Assim como o processo da produção fotográfica em si pensando no passar dos anos, o marketing na fotografia também é um elemento em constante transformação. Pode-se dizer, aliás, que o marketing aplicado a qualquer atividade existente passou, passa e provavelmente passará por mudanças mediante a mudança de comportamento do público-alvo.
Existe, inclusive, a linha de raciocínio (onde a pandemia teria papel de ratificar esse sentido) pensando na imagem do consumidor em potencial não apenas como parte de um todo, mas sim individualizado, carente de atenção mais personalizada.
É seguindo o pensamento de humanização do marketing na fotografia que o publisher da revista FHOX, Leo Saldanha, publicou um conteúdo voltado exatamente a como proceder de maneira mais cuidadosa e com o sentimento de empatia nessa atividade pode fidelizar a relação do fotógrafo com seus clientes.
“Nos últimos dez anos o marketing digital foi o que mais cresceu e ao mesmo tempo gerou um desvio considerável na percepção sobre a atividade. Traduzindo: os fotógrafos e negócios de fotografia veem essa forma de atuar no online como “gerar leads” para vender ensaios, fechar contratos e afins. Onde vender se sobrepõe ao relacionamento. Onde uma pessoa vira um cadastro. Onde a relação fica fria e impessoal. Isso, para um negócio que lida com emoção e memórias, acaba sendo bem preocupante. Alguns dos maiores especialistas do marketing do mundo dizem a mesma coisa. Agora é sobre ter cuidado, se importar com cada pessoa. E isso vale para o digital da mesma forma”, disse Leo.
O fato é que o fotógrafo iniciante ou experiente terá que mudar a conduta a partir de agora. Terá que ser mais humano, mesmo estando distante. Os leads, cadastros e disparos e gatilhos terão menos importância. O que vai fazer a diferença será a preocupação com cada pessoa. Personalização na fotografia e um fotógrafo profissional muito mais personalista. Só assim para entrar na casa de um cliente em tempos de pandemia. Só assim para convencer que um álbum e fotos impressas de momentos valiosos valem a pena. De contar as histórias de cada cliente de uma forma verdadeiramente interessada. Isso pode até começar pelo WhatsApp, mas tem que terminar com aquela família encantada e querendo retornar para novas fotos e também te indicando para amigos e parentes”, completou.
Leo também frisa a importância de se exercer o contato mais próximo com os clientes pensando no velho (porém sempre eficiente) marketing de conteúdo baseado nas indicações da prestação de serviço de quem empunha a câmera com propriedade e qualidade:
“Marketing da influência feito na base do ‘te indico’, aliás, que é o mais valioso que existe, o famoso boca a boca (que representa 80% do marketing dos melhores fotógrafos do mundo). É o trabalho bem feito que gera novos clientes e que será indicado pela internet entre amigos e parentes. Um marketing digital amistoso e de extrema confiança.”
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